sexta-feira, 5 de junho de 2009

A COISAS QUE LEVAM 35 ANOS A APRENDER

- As horas extras não me vão deixar mais rica.
- Não quero ter razão, quero ser feliz …

- Acreditar só naquilo que me faz sentir bem.
- Que a intolerância é um atestado de incapacidade mental.
- A vida é uma escola interminável!
- Uma tatuagem deixa uma mulher 10% mais sexy.
- Vencer ás vezes não é importante.

- Andar de autocarro ou de comboio não é perca de tempo, posso ler, ouvir musica e pensar na vida.

- Errar e observar quem nos rodeia enriquece o nosso espírito.

- Não existe tempo perdido, (se existisse de certeza que alguém já o teria encontrado)

- Vivo o dia de hoje e TENTO não cometer os mesmos erros do passado (tarefa difícil as vezes).
- Ser feliz é uma consequência, não uma dádiva.

- Não acreditar em tudo que os outros falam e nem falar em tudo o que eu acredito.
- Por trás de um prazer esconde-se sempre um sofrimento …

- Não é porque alguém tem um ponto de vista ou uma opinião diferente da minha que possa está errado.
- Um grupo de amigos não deve pensar da mesma forma, podemos passar por cima de coisas importantes.
- Muita coisa boa acontece no país, no mundo, não posso acreditar em tudo que dizem na TV.
- O medo é a ignorância do espírito!

- Inteligência e faculdade não são a mesma coisa.
- Se alguém me fala da vida de outra pessoa, com certeza ela fala da minha vida aos outros.
- Deixar o meu “Marido” dormir no mínimo 7 horas por dia.

- Nada é mais parte de nós que um filho.
- O “casamento” é um diamante, tem de ser trabalhado, lapidado, conservado, guardado e valorizado como uma jóia preciosa.

Etc.., etc...

ESTA VIDA É TÃO CURTA… PARA UMA LISTA INTERMINAVEL!

Quero viver mais 35 anos ;o)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FAZ DE CONTA ...


Faz de conta que uma profissional com dezasseis anos de experiência decide mudar de vida, de trabalho, de cidade. E faz de conta que quando chega ao posto de trabalho para queimar os últimos cartuchos, como tal, não existe, porque passou para a outra pessoa contratada para substituir a profissional que vai mudar de vida. Faz de conta, claro. E faz de conta que, o chefe da profissional lhe diz que lamenta a sua ida. A profissional continua a fazer de conta e chega todos os dias às 8h30 da manhã enquanto a substituta faz de conta que não substitui ninguém (o faria o mesmo!). Enfim a coisas que custam… Faz de conta que tudo isto acontece numa PME nacional, daquelas que estão sempre a favor da integração da mulher no mundo laboral. Faz de conta…


Mas não faz. Porque a profissional, que se lembre, quando decidiu ir embora não lhe fizeram reset ao cérebro, nem a iniciativa ou a inteligência e muito menos os olhos da cara como para reparar que lhe estão a tentar passar a mão no pelo, transmitindo que estamos todos na boa! Não faz de conta porque a profissional, que até não é parva, já viu esta história demasiadas vezes: cada vez que uma mulher retomar o seu trabalho ou recomeça num outro local, tem que lutar para não ser posta de lado, ignorada e tratada como atrasada mental, como se ter uma filha a impedisse de desenvolver o trabalho em plena igualdade com o resto. Mas desta vez o faz de conta chegou longe demais e a profissional já não tem tempo para se chatear com jogos de poder, sem nunca solucionar o maior problema que é a absoluta falta de respeito à profissional que, não fosse isto um faz de conta, até podia ser eu. Mas isto é um faz de conta, claro, e o insulto à inteligência, a péssima gestão do trabalho de equipa e a falta de previsão são só parte desta historia criada por esta minha imaginação. Como as reuniões meia hora antes da hora de saída, almoços de "trabalho", que duram uma digestão com sessões de graxa, que bonito é trabalhar em Portugal, país onde ninguém parece ter filhos porque se os tem devem ser educados por criadas internas, por umas avós escravas, ou então pelas mães que tiveram que escolher fazer um intervalo nas carreiras. Porque isto não é uma declaração, é uma queixa, é uma pena, um asco e só poderá mudar até chegar à chefia uma mãe que goste de brincar com os filhos, de os ajudar com os deveres, de lhes dar banho e o beijo de boas noites, educar, estar presente, ser mãe. E sem renunciar à carreira. E sem deixar trabalho para amanhã. E sem estar ausente. Porque é possível, desculpem lá. Basta não perder tempo, com conversas da treta ou comentários sobre o ultimo jogo do Benfica/Académica, porque é possível almoçar sem chegar com um hálito assassino, porque de casa vem-se comido e mijado, porque vai-se ao escritório para trabalhar e não para comparar pilinhas, porque há tempo para tudo, até para subir no escalão, na carreira e na categoria sem ter que lamber cus e rir as piadas idiotas, fazer reuniões inúteis sempre marcadas a horas impróprias e porque conciliar não é fingir que não se têm filhos. Sim, é preciso que sejam as mulheres a mudar, porque já vimos que com os gajos a mandar o horário laboral dura dez horas no mínimo; É preciso que a flexibilidade não seja entendida como desleixo, que não importa o número de horas em que o cu está acomodado no escritório mas sim o que se faz nesse tempo e que um empregado satisfeito produz mais e melhor. Esta é a minha forma de estar na vida, prefiro reduzir horário e salário, mesmo sabendo que assim nunca passarei deste estado intermédio de "empregada de…" até ao ano 2050 ou mais, porque não estarei presente nas importantíssimas reuniões onde se debaterá as brilhantes ideias, como não terei tempo para ouvir as graçolas dos meus chefes, como estarei fora do ambiente corporativo e da gravata sem filhos, não verei uma subida no ordenado, não contarão comigo para esses fascinantes projectos que impliquem sair do escritório às oito da noite, mesmo que dê ao litro desde as oito e meia da manhã até às cinco da tarde, ininterruptamente, sem comer, sem fumar um cigarro, sem perder tempo. Tempo que preciso para estar com a minha filha, para ser mãe, que para isso a tive.


PS: Também há pais que sofrem, desculpem lá qualquer coisa …


E é por essas e por outras que me vou mesmo embora…


UFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFA


Já me sinto melhor! ;O)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

FELIZ DIA DA CRIANÇA











Um feliz dia aos mais pequenitos ...




E um feliz dia aos crescidos também, porque a sempre uma criança em nos!